terça-feira, 19 de outubro de 2010

É Freud...

Enfim, depois de muito pensar e sofrer...encaro a realidade. Não é muito bonita mesmo - TÁ! - não é nenhum pouco bonita e eu não me apaixono por ela..., mas ela pode ser transformada e transformadora. Se eu não entender o "castigo", posso ao menos aproveitar a lição.
Tem momentos em que me canso de tanta frase feita (e sem efeito) que dizem para tentar nos deixar menos desesperados... Eu sei que, às vezes, a intenção até é boa, mas gente, "PELAMOR", vamos aproveitar o silêncio de vez em quando. É difícil? Para a maioria é constrangedor, mas, eu, vez ou outra, preciso dele.
Tentando tirar uma ansiedade enorme de dentro de mim, fiz a tentativa de conversar com quem confio (lógico!) e entendi (mas demorou, hein?) que ela tem medo de ser contaminada pelos meus questionamentos e, logo, passei a vivenciar um monólogo (havia mais alguma coisa da minha parte para ser dita?) e me dei conta de que ela só podia estar aterrorizada com suas próprias questões para ter medo de que as minhas a enfraquecessem e que ela não é capaz de fazer absolutamente nada com as minhas ansiedades.
Saio pela porta oposta a dela. Para protegê-la? Não, mas para, momentaneamente, nos poupar.

Abaixo, um dos trechos mais tristes que eu já li, retirado do livro " O Pequeno Príncipe".
Ele diz:
" - Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e três vezes. Quando a gente está triste, gosta de admirar o pôr-do-sol.
Eu perguntei:
- Estavas tão triste assim no dia em que contemplaste os quarenta e três?"


Eu acho que muitos de nós já contemplamos o pôr-do-sol 43 vezes...

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