terça-feira, 26 de outubro de 2010

Gosto amargo.

Por que quanto mais justa se tenta ser, mais castigada se é?
As pessoas fazem tempestades em copos de água e tentam afogar os sobreviventes...kkkk
Os posts estão melancólicos, porque eu estou passando por um momento de sociofobia...kkk. Estou desiludida com a atitude das pessoas.
A tempestade vai passar... e eu vou permanecer.
Beijos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Impressionante...

Preciso fazer uma infinidade de coisas, mas... não podia deixar de escrever meus sentimentos hoje.
Ontem, no programa Saia Justa, ouvi uma das participantes convidadas dizer uma coisa em que sempre acreditei: "Só se é capaz de amar quem se admira." - VERDADE ("puramente" em maiúsculas).
O tema do post é admiração: perda e constância.
Senti que uma pessoa amada vendeu suas palavras, seus valores e comprometimentos, fazendo totalmente o contrário do que dizia acreditar e resolvendo que não tinha tanta importância fazer aquilo que disse que nunca faria... Ela se vendeu ("O homem que se vende, recebe sempre mais do que vale" - Barão de Itararé) e eu ouvia argumentos inócuos e pela primeira vez na vida, não tive mais vontade de prolongar a conversa. Perdi a admiração e, com isso, percebi que perdi parte do amor que eu tinha por ela ser ela (pra mim isso bastava). Se eu me enganei sobre ela? Não..., ela que enganou a si mesma, estufando o peito e querendo dar lição de moral. Ninguém pode dar o que não tem.
O que eu digo parece cruel, mas o que eu digo é o que eu sinto e nesse momento, eu não posso mudar.
E quando a decepção estava mais forte, eis que o meu amor me faz lembrar que é impossível não admirá-lo constantemente, por agarrar-se a tudo o que acredita e ao que não aceita. Enquanto tem gente se vendendo por dinheiro, ele vive comprando briga a favor da vida.

sábado, 23 de outubro de 2010

Hora de crescer.

Meus sentimentos vão se clareando aos poucos e as pessoas e as situações vão se tornando turvas e confusas.
"Crescer requer esforço mental. Obriga a tomadas de consciência. Exige mudanças. Crescer é a antirrepetição de ideias, é a predisposição para o deslumbramento, é assumir as responsabilidades por todos os nossos atos, os bem pensados e os insanos. Crescer dá uma fisgada diária no peito, embrulha o estômago, tem efeitos colaterais. Machuca." (Martha Medeiros).
Para os muito curiosos: pra quê tanta preocupação com o que acontece na vida dos outros? O que muda vocês saberem com quem eu falo, ou sobre o que é? Que coisa feia...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

E os 43 vieram...

É..., dia de contemplar 43 vezes o pôr-do-sol...
Dizia Carlos Drummond:
"No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho"
Meu..., mentiroso... No meio do caminho tinha um bando de pedregulho..., daquele tipo que não acaba mais...
Não sai da minha cabeça a frase "O homem é o único animal que trai quem ama e respeita quem teme.". Eu faria algumas modificações nela, mas em resumo ela diz que coisa muito boa, a gente não é.
Quando a tristeza é tamanha, o melhor é deixar o Hipnos tentar ajudar..., além do que, ele morava atrás do muro das lamentações. É, só pode ser a melhor companhia...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

É Freud...

Enfim, depois de muito pensar e sofrer...encaro a realidade. Não é muito bonita mesmo - TÁ! - não é nenhum pouco bonita e eu não me apaixono por ela..., mas ela pode ser transformada e transformadora. Se eu não entender o "castigo", posso ao menos aproveitar a lição.
Tem momentos em que me canso de tanta frase feita (e sem efeito) que dizem para tentar nos deixar menos desesperados... Eu sei que, às vezes, a intenção até é boa, mas gente, "PELAMOR", vamos aproveitar o silêncio de vez em quando. É difícil? Para a maioria é constrangedor, mas, eu, vez ou outra, preciso dele.
Tentando tirar uma ansiedade enorme de dentro de mim, fiz a tentativa de conversar com quem confio (lógico!) e entendi (mas demorou, hein?) que ela tem medo de ser contaminada pelos meus questionamentos e, logo, passei a vivenciar um monólogo (havia mais alguma coisa da minha parte para ser dita?) e me dei conta de que ela só podia estar aterrorizada com suas próprias questões para ter medo de que as minhas a enfraquecessem e que ela não é capaz de fazer absolutamente nada com as minhas ansiedades.
Saio pela porta oposta a dela. Para protegê-la? Não, mas para, momentaneamente, nos poupar.

Abaixo, um dos trechos mais tristes que eu já li, retirado do livro " O Pequeno Príncipe".
Ele diz:
" - Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e três vezes. Quando a gente está triste, gosta de admirar o pôr-do-sol.
Eu perguntei:
- Estavas tão triste assim no dia em que contemplaste os quarenta e três?"


Eu acho que muitos de nós já contemplamos o pôr-do-sol 43 vezes...

sábado, 16 de outubro de 2010

Nós surtamos

Eu surto

Tu surtas

Ele surta...

É, todo mundo surta, mas quando eu surto, gente, eu SURTO!!

Estou minuciando as crônicas da Martha Medeiros (sempre que falo ou escrevo "Medeiros" lembro do filme "REC 2", porque o padre fica falando: "A menina Medeiros" - kkkk ADORO TERROR!!). Ela fala coisas super bacanas, como sermos tratados super cordialmente quando as pessoas querem nos matar e que ela adora receber e-mails que acabam SUPER com ela, mas que no finalzinho deles ela encontra "Cordialmente, fulano", e que é assim que ela é cordialmente esculhambada. hahahaha

Bom, hoje a crônica da Martha que me inspirou nas reflexões e indignações foi "As torres de dentro" e eu vou postar o pedaço mais doido e doído, portanto, o mais verdadeiro:

"Já tive torres internas que foram ao chão. Torres altas demais para mim, torres que nem chegaram a ficar concluídas (as de dentro nunca se concluem), torres que me exigiram esforço e que me deram prazer, até que alguém, com uma frase, ou com um gesto, as fez virem abaixo. Tinha gente dentro, tinha eu."

O caso é: quantas torres minhas derrubaram? Quantas suas eu derrubei? (Tinha gente dentro, tinha eu, tinha você...)

sábado, 9 de outubro de 2010

Tropa de Elite e outros.

Tropa de Elite 2 é bem mais polêmico e pesado!

Fiquei com cara de "ué" depois de assistir o filme, porque ele é gerador de uma porção de questões e pensamentos e sofrendo uns cutucões enjoativos durante a exibição.

Wagner Moura é um bom ator e a história incendiária ajuda bastante a prender a atenção.

Meu, sei lá! PEDE PRA SAIR!! KKKK





Fora isso, a confusão dentro de mim, me obriga a vivenciar os 27 círculos de Alighieri e a me comprometer a sentir "o amor que move o Sol e as outras estrelas". Já escolhi percorrer o caminho todo, até conseguir ver nitidamente o que é preciso...
Nerdesco esse papo? Chatesco? Tô nem aí.
O blog tomou um caminho totalmente diferente, né? É que minha futilidade parou temporariamente, mas a qualquer momento eu demonstro algum traço aqui.
Volto com mais inspiração depois!
Beijos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

AFF ALÊ!!

Gente, odeio frescurites... O-D-E-I-O!!
Não é insuportável alguém que vive se fazendo de vítima? Que passa a vida pedindo desculpas? E que, principalmente, não toma nenhuma posição nunca?
Não consigo gostar de gente morna..., que não se arrisca, não cria, não morre de rir ou de tanto chorar, não reage...
Tá! A desculpa é não se meter em confusão..., ok! Lembre-se só que quando o muro cair, vai ser melhor não estar em cima dele.
É cansativo ouvir sempre as mil justificativas para a pessoa não ter feito nada, não decidir nada, não escolher nada...AFF!
Bom..., seja qual for o resultado, eu prefiro pensar que eu fiz escolhas (e, portanto, desistências) e tentei.
Seja como for, eu tentei...
Beijos

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Bla bla bla

Muitas lembranças...
Uma saudade imensa de algumas coisas passadas e de outras...nem tanto.
Estou pensando em como as coisas acontecem da maneira mais inesperada possível..., inclusive as "ruins".
Em como as verdades aparecem, mas, às vezes, levam anos... Comigo sempre levaram.
Saudade de quem me fez querer ser uma verdadeira educadora, porque ela era assim...
Lembranças do fardo de saber antes da maioria...., o fardo de tentar não transparecer o que se sabe e o quanto isso pode afetar. (Encarar o fato de que a gente é capaz de carregar fardos que nem imagina e fazer isso com maestria).
Admitir que é o momento de me recolher e suportar os fardos que me derem... Vou me recolher.
Gosto do ditado tosco: "A palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro.".
Silencio, então...

sábado, 2 de outubro de 2010

E aí?

"Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei como um palhaço, mas jamais duvidei da sinceridade da plateia, que sorria." (Charles Chaplin).

A-D-O-R-O essa frase! Acho que é por, vez ou outra, me perguntar se "toda brincadeira (de fato) tem um fundo de verdade"..., e em cada fase da minha vida responder de determinado modo a isso...
Cometer sincericídio... Por que eu faço isso quando estou "nos tampos"? Acho que ainda tenho muito o que crescer...
Estou passando por aqueles meus momentos extremamente reflexivos, em que analiso até a respiração do infeliz que estiver do meu lado. Paranoia? Não considero mais assim..., faço isso para conseguir determinar o que de pior pode estar por vir, mesmo desejando, sempre, o melhor. Esse é um dos meus organismos de defesa e é por isto também que ignoro os otimistas demais...Eu fico ali, no meio, na minha linha de equilíbrio..., nem otimista e nem pessimista, só REALISTA (nada mais).
Quero ser diva? Quero nada! Lógico que não!!
Pra quem não sabe, diva vem da palavra divindade. Não sou sobrenatural e nem quero ser cultuada.
Tenho meus momentos de futilidade. Quem não tem? Mas acho que estou longe de ser uma viciada em conversas vazias. Quem convive comigo sabe que diante de uma conversa vazia eu me calo e me recolho na minha pequeninice (depois de ouvir tanta futilidade, eu só posso concluir nossa pequeninice...).
E já que eu adoro um sincericídio, saibam que com o tempo eu admiti a cruel verdade: eu não gosto de algumas pessoas e muitas não gostam de mim. Acho ótimo poder conviver com essa ideia sem querer um LEXAPRO ou um RIVOTRIL...KKKKKK
E pra conviver lindamente com essa ideia e tantas outras cheirando a carne crua guardada há muito tempo (Clarice Lispector), eu só posso concluir que eu amadureci e que foi um caminho DESGRAÇADO DE DIFÍCIL até aqui...hahahaha
Beijos para quem eu gosto!